Já não se justifica beber um latte machiatto morno.
Nem esperar muito tempo por uma resposta. Nem conformar-mo-nos com respostas que
não queremos. Não há paciência para coisas mal feitas, mal servidas, mal
acabadas. Não há paciência para bolo de chocolate ressequido, nem para coisas
pela metade. Não há tempo para justificações, desculpas, perdões e lamentos.
Nem tempo para decidir depois. Não há espaço para guardar coisas que já não
vamos usar. Não há espaço em nós para menos do que certezas. Não quero conversa
fiada, nem promessas sobre os benefícios do amanhã. Não quero passos inseguros
por trilhos cansados.
O que eu quero é ser feliz.