domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vol. II


Já não se justifica beber um latte machiatto morno. Nem esperar muito tempo por uma resposta. Nem conformar-mo-nos com respostas que não queremos. Não há paciência para coisas mal feitas, mal servidas, mal acabadas. Não há paciência para bolo de chocolate ressequido, nem para coisas pela metade. Não há tempo para justificações, desculpas, perdões e lamentos. Nem tempo para decidir depois. Não há espaço para guardar coisas que já não vamos usar. Não há espaço em nós para menos do que certezas. Não quero conversa fiada, nem promessas sobre os benefícios do amanhã. Não quero passos inseguros por trilhos cansados.

O que eu quero é ser feliz.

sábado, 9 de abril de 2011

Uma coisa é certa

Por esta altura, meus amigos, estou com a desenvoltura mental de um abacaxi. E sinto-me tão cansada e tão infeliz que só me apetece é ganir. E esta última parte é uma citação.

Mas sinto falta de escrever.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E as coisas, que mudam tão depressa…

Hoje cheguei a casa rebentada de cansaço e estou aqui a escrever sozinha no universo com os olhos postos na cama. Estava a lembrar-me que já houve uma altura em que neste dia, por esta hora, já estava semi-inconsciente. Agora mesmo só quero dormir e o meu interior sorri de felicidade com esse pensamento. Parabéns para mim. =) Amanhã recordamos os velhos tempos e fazemos festa, sem pressas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Machete doesn't text.



Para quem segue Robert Rodriguez esta ideia não deve ser novidade desde que saiu Grindhouse (2007), é um dos trailers falsos que aparecem no filme. Não tenho muito a dizer porque não interessa muito o que se diga, tem que se ver. Não é o melhor exploitation film de Rodriguez (de looooonge) talvez seja mais uma sátira a esse tipo de filme, com intenção de vender. É tudo muito superficial, principalmente as personagens. Bem, neste caso, a qualidade do filme pode ficar para segundo plano. Porquê? Porque se a ideia é divertir, o objectivo é atingido e com o extra de termos um grupo de actores super simpático. Agora está na moda a “reabilitação” da velha guarda (Mickey Rourke) e temos aqui um Danny Trejo espectacular na parte que lhe toca, não é a personagem mais profunda da história do cinema mas corta cabeças como manteiga e papa as mulheres todas (Rodriguez, Alba, Lohan, mãe da Lohan, todas mesmo). Temos também uma tentativa de reabilitação da Lindsay Lohan mas não posso falar disso porque estive ocupada a olhar-lhe para as mamas e não deu para ver a representação. Isto e a Michelle Rodriguez em soutien e calças de pele deve chegar para vos levantar da cadeira. Juro. Ou então não mas ao menos já ficaram a saber que eu adoro “mexploitation” mesmo que seja fraquinha.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Momento “adoro o meu país”

Quando crescer quero ser... huuuum... pessoa que recebe subsídio de desemprego com direito a subsídio de almoço e deslocação porque até está a tentar tirar um curso aos 30 – olhem o esforço e o empenho! E sou da opinião que esse pacote deveria incluir também uma pistola carregada. Sem ressentimentos. Nem mensagem nas entrelinhas.

Sim, existe gente assim. Bichas solitárias da economia que não produzem, só comem, quais crianças de 10 anos (e há países onde crianças de 10 anos trabalham mais do que eu). Há quem possa trabalhar e não trabalha, passa o dia inteiro a ver televisão por cabo e não tem vergonha de o dizer. Eu tenho é vergonha de gente tão pequena de cabeça falar a mesma língua que eu.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ao menos acelera quando estou sozinha e em casa.

São três segundos de inépcia, três segundos distraídos e trinta milhões de cores que me percorrem o sangue dos pés à cabeça. Sinto-te nos olhos, na boca, no suor das pontas dos dedos. Quem vê de fora não diz nada. Eu deixo de ver por tua causa. As coisas desaceleram todas, menos dentro de mim e eu só penso: “fod****, fod****, fod****, fod****”, repetido até lhe anular o significado e se tornar num balbuciar sem sentido. É a metafísica de uma bigorna que não cai de lado nenhum, tão somente me aparece no pescoço no espaço de um segundo. “Pu** que pariu, acaba lá com essa mer**”. Não há sangue para arder em tantos sítios. Sais-me por todos os poros e é difícil de te esconder. Estamos quase no inverno, já não há calor para te justificar. Percebes?

Faz isso, faz o que te peço. Porque assim posso pôr a mão no peito, sentar-me na beira da cama e fechar os olhos enquanto me concentro numa forma de te abrandar.

sábado, 25 de setembro de 2010

não tenho título, estou cansada e amanhã tenho que acordar cedo

A televisão está a matar as mulheres. Ou a sociedade que a televisão criou. As adolescentes fazem “o amor” desmesurada e abertamente desde os 16 anos, aos 18 estão a viver com o namorado, aos 20 a apanhar os cacos, aos 21 têm um filho, aos 24 voltaram aos 16, aos 26 têm dois filhos, aos 28 dormem com homens casados e aos 30 sinceramente nem sei. Eu não sei qual é benefício pessoal, qual é a liberdade individual de ser de toda a gente e de não ser de ninguém. Não sei qual é a vantagem de passar por cima do próximo, de seguir pelo caminho mais fácil, de ser egoísta, de perder a gentileza, a cordialidade, a amabilidade, a sensibilidade.

Houve, claramente, um erro de cálculo quando a televisão disse às mulheres que a emancipação era um acessório num pacote sexual. A Carrie Bradshaw trouxe-nos muitos pares de sapatos, amigas, copos de vinho solitários e muitos parceiros sexuais e disse-nos que esse sim, é o caminho. E se falarmos disso abertamente, sem complexos, durante as refeições, normalmente em tom jocoso, então aí alcançamos o absoluto esplendor da independência. E, bham, somos mulheres do séc. XXI. E eu tenho pena. Tenho imensa pena que tantas mulheres tenham alcançado coisas tão boas como ser livre para se estar com quem se quiser e isso se traduza num exercício de quantificação. Tenho imensa pena que possamos ser brilhantes naquilo que fazemos, mais que os homens, e isso signifique não ter que esperar três meses para ter uma Birkin no braço. E isso acontece só porque é mais fácil, porque é o que toda a gente faz e porque somos donas do nosso nariz.

Se não estivesse a jogar contra mim diria que nos deram um lápis e uma folha em branco e algumas de nós estão a utilizar o lápis para prender o cabelo. But I have issues…

*somos as maiores, porque é que insistimos em não nos levarmos a sério?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

(…)

Há tanta ciência em não dizer nada. Anos e anos depois de explosões melodramáticas, começo a descobrir a beleza do silêncio. E se tivesse dito muito menos coisas? Quanto de mim eu teria salvo. Quanto de mim seria, ainda, intocável.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

“Olha fogo”

É a mesma coisa todos os anos, já houve piores e já houve melhores. Com muita sorte nunca esteve perto de minha casa ou de casas vizinhas mas todos os Verões é o mesmo drama e mesmo assim ninguém sabe para onde se virar nesta altura, nunca há gente suficiente para nada. De louvar o trabalho e a dedicação cega de muitos homens e mulheres que se sacrificam diariamente, sem ganhar um tostão, para emendar os erros alheios.

 

fogo

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Educação sentimental

Hoje uma amiga minha fez-me lembrar, a propósito de música, de uma mulher que definiu a maneira como eu lidava com os sentimentos no início da minha adolescência. Já há muito tempo que não a ouvia  – a Tracy Chapman (surprise, surprise). Houveram dois álbuns (o homónimo e Matters of The Heart) que são como uma viagem no tempo para mim. O chorar intermitente da voz dela é quase como um perfume familiar. Arrisco dizer que a minha vida amorosa se escreve em tons de cinzento por causa dela.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vou vender a alma ao diabo

Há gente má que é mais feliz do que eu. E não há cá “ah e tal isso cá se fazem cá se pagam”… O c*r*lh*nh*! A burra é que carrega e carrega pesado…

segunda-feira, 19 de julho de 2010

SBSR @Meco

blogsbsr

 

Vou tentar escrever o menos possível principalmente quando chegar ao Prince.

Ora bem, na sexta-feira não pude ir portanto começamos pelo Sábado. Já cheguei ao recinto tarde mas cheguei a tempo de dar uma vista de olhos em Holly Miranda e, mesmo sendo ela uma artista jovem que claramente não prima por agarrar o público, tem uma presença vocal fenomenal. Fiquei agarradíssima a ela até ao fim do concerto, é mesmo uma artista a seguir de perto.

Depois veio o Julian Casablancas, eu estava super confiante que ia ser um bom concerto, uma coisa de encher os olhos aos apreciadores mas fiquei um bocadinho desiludida. Ele é um rock star, não há duvida nenhuma, o público respeita-o imenso (The Strokes) e não precisa de se esforçar muito para o agarrar mas não esperava que se esforçasse tão pouco. Cantou lá para o meio uma música que gravou para um CD de Natal no ano passado e anunciou-a mais ou menos do género “ah e tal, não gosto muito desta música mas as pessoas parecem gostar portanto…” – numa transladação aproximada foi mais ou menos isto. E depois de cantar a última foi-se embora e pronto. Seco, sequinho. Fiquei mesmo triste porque estava expectante. Enfim…

Seguiram-se os Hot Chip e foi muito giro, não sou fã, honestamente, mas deu tempo para eu ir comer qualquer coisa. E uma bolacha americana (adorooooo).LOL Não, a sério, foi muito bem conseguido o concerto e quem gosta mesmo daquele género de música ficou satisfeito.

O melhor ficou mesmo para o fim. Os Vampire Weekend arrasaram o Meco e arredores. Meus amigos eu comi o pó que o diabo amassou naquele recinto mas amei cada minuto. Eles foram electrizantes, mesmo quem não conhecia não ficou indiferente, era impossível. Um vocalista super amável, sempre em contacto com o público que esteve sempre, sempre a saltar. Tocaram as músicas que se esperava ouvir dos dois álbuns, sem surpresas mas sem margem para dúvidas  – foram o segundo melhor concerto do festival.

No Domingo foi um inferno para chegar ao recinto, quando consegui lá chegar os The National já tinham começado. Com a conversa com os amigos nem vi muito bem o concerto mas o que vi gostei. Já sei que provavelmente eles vêm cá em nome próprio portanto não me há-de faltar a oportunidade para os ver de novo.

Quando eu em cima dizia que me ia conter quando chegasse a vez do Prince, era porque ainda estou no rescaldo do concerto e continuo extasiada. Conheço de Prince o que toda a gente conhece e não estava à espera de me ligar tanto mas assim que ele começou a actuar deu para perceber logo que estávamos a ver um senhor com muitos anos de espectáculo. Não há como não gostar de ver um verdadeiro performer capaz de prender o público como ninguém. E quando ouvimos clássicos a ser tocados por uma pessoa assim, tudo o resto é pequeno em comparação. Esteve com ele a cantar a Ana Moura, que foi também uma surpresa (ou não) e que acabou por se tornar num daqueles momentos de insuflar o peito de orgulho português (cliché, cliché) com a razão que, de facto, merece. Não é todos os dias que temos uma portuguesa a partilhar o palco com um Prince. Em suma, concertão.

Depois vieram os Empire of the Sun (que tinham até estado ao nosso lado a assistir a Prince, esse fenómeno) para levantar ainda mais poeira. Devo dizer que o que mais gostei na actuação deles foram as bailarinas, certinhas, certinhas e cheias de ritmo, adorei. J Foi um espectáculo muito giro de assistir, as músicas são dançáveis, alegres e a performance foi eficiente.

E pronto, foi isto. Espero que nunca mais tenha que voltar aquele recinto de m*rda (que o era mesmo) ainda que concorde com a tese de que o SBSR tem que ser um festival de verão mais deste género do que urbano. De qualquer forma, fica a nota para a organização  – os problemas de acesso não se podem repetir.

OOOOOOOOHHHHHHHHH GET FUNKY!!! :D

segunda-feira, 12 de julho de 2010

“Há coisas que não podemos controlar”

É verdade, há mesmo. Há coisas que fogem do nosso controlo, há coisas que não podemos e não conseguimos escolher. Não podemos escolher o tipo de música que gostamos mais, não podemos escolher estilo, não podemos escolher a comida que odiamos, não podemos escolher a pessoa por quem nos apaixonamos. Às vezes acontece mesmo que uma relação seja perfeita até que aparece outra pessoa para alguém e tudo muda. E as certezas tornam-se maleáveis. Não podemos controlar o coração a bater como se quisesse explodir, quando isso acontece a razão é um sinal de proibido no retrovisor.

Mas não me venham com merdas porque podemos sempre escolher. Se é verdade que não se escolhe quem se ama também é verdade que quem muito procura encontra. Somos todos detentores de doses exclusivas de respeito pelos outros, respeito por nós mesmos, egoísmo, orgulho, honra, amizade, bom senso e tudo o mais que entrar neste cálculo mas no fim de contas, não somos mais que uma quantidade determinada de carne. Isso não podemos controlar. O que podemos controlar é a escolha entre seguirmos por um caminho ou seguirmos por outro. A atracção não cai do céu e quando se manifesta há um hiato em que podemos escolher não deixar as coisas chegarem a um ponto de não retorno. Ou então deixarmos mas abertamente, sem culpa, sem confusão. Mas não me venham dizer que “há coisas que não podemos controlar” como se fosse um karma imposto pela vida em que ninguém pode dizer não. Porque há uma altura para dizer não, há uma altura em que as escolhas devem ser feitas. Diferenciam-se, sim, as pessoas com coragem das pessoas cobardes. E coragem não é preciso só para dizer não, coragem a sério é saber dizer “gosto de outra pessoa” sem ter a certeza de nada, só mesmo a do bater do coração. Coragem é arriscarmo-nos a ficar sem nada para podermos ter o que queremos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

“A minha Sóraia está bem guardada”

Enquadramento geral: mãe da Sóraia, tia da Sóraia, primos da Sóraia e amigos da Sóraia. Do outro lado está a Raquel, que é amiga da Sóraia e o ex-namorado Jóni que entretanto está mais interessado na Sóraia que na Raquel.

Enredo: a Sóraia diz que a Raquel está zangada com ela porque tem ciúmes do Jóni. A mãe da Sóraia acha que o universo tem ciúmes da filha.

Mãe da Sóraia em plenos pulmões no meio da praia (dirigido mais à população geral que à Raquel mas…):

“Olha lá queres levar daqui o gajo leva, que a minha filha não é a cona do povo como tu, é muito nova para pensar em pichota. Leva mas é já daqui o gajo que eu sou maluca da cabeça e não quero merdas hoje. Deves pensar que a minha Sóraia é como tu não? Ela ainda não leva na cona como tu. Ainda não tem idade para levar na cona. E se alguém lhe quisesse dar levava logo no focinho, está aqui a minha irmã que não me deixa mentir. Está muito bem guardada a minha Sóraia…” (continua)

Sóraia, inchadíssima de orgulho, continua placidamente a teclar no telemóvel como se nada lhe dissesse respeito. A Raquel abandona o recinto, lixada porque não uma mãe como a da Sóraia. Jóni, esse, diz à mãe da Sóraia que não precisa de se enervar e pede-lhe um cigarro. A tia dá. Os primos assistem deliciados. A restante população assiste incrédula.

 

P.S.- A Sóraia tem 15 anos, assim como Jóni. Os primos vão dos 2 aos 10 anos. São os adultos de amanhã.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nem sei como se vai para o Meco

Mas eu vou. :)

 

P.S. (com muita fé) – Se alguém tiver um bilhetinho a mais a chatear lá por casa para o dia de Pearl Jam no Alive e estiver interessado em fazer negócio é favor contactar a minha pessoa. Desde já, eternamente grata.

Arrivederci, Fiero

Há coisas na vida que se tornam parte de nós de tal maneira que é como se entrassem pela nossa pele adentro e se apoderassem de algum órgão vital. São coisas que nos custam largar; hábitos, rotinas, pessoas… Felizmente, o ciclo da vida leva-nos de um lugar para o outro, obriga-nos a uma adaptação constante a novas circunstâncias, a novas pessoas e o que eram certezas antes entram numa espécie de grey area até já não nos apercebermos mais que sequer existiram. E nós fazemos escolhas e tomamos decisões importantes baseadas em certezas que a dada altura assumimos como definitivas. Mas que valor têm as certezas quando tudo é mutável, principalmente a nossa vontade? E se depois é tarde demais para refazermos escolhas? E se a nossa vida nos passa ao lado sem termos a certeza de nada?

sábado, 26 de junho de 2010

(…)

Ela quando era pequena vivia noutro mundo e tinha medo de vir sozinha da escola sozinha, quando escurecia. Mas vinha. Hoje ela apenas vive neste e tem medo de fazer escolhas difícieis. E não as faz.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Espejismos

"Al perderte yo a ti

tú y yo hemos perdido:

yo porque tú eras lo que yo más amaba

y tú porque yo era la que te amaba más.

Pero de nosotros dos

tú pierdes más que yo:

porque yo podré amar a otros como te amaba a ti

pero a ti no te amarán como te amaba yo"

 

Daqui.

domingo, 9 de maio de 2010

Na hora de ajoelhar, todos os santos ajoelham…

PAPA

Imagem da Lady

Há os spaces in between e há o meu

xxx

Esta fotografia é muito especial, foi tirada há uns anos atrás com uma das que hoje ainda são as minhas melhores amigas. O que estávamos a fazer fica fora do texto, como fica o resto da fotografia. Publiquei-a há um tempo atrás, quando tinha acabado de fazer este blogue, com o que na altura achava de nós.

Continuo a pensar exactamente a mesma coisa. Já não estamos juntas tantas vezes quanto desejávamos e algumas até estão longe mas sei que vocês são o meu solzinho de recobro, sei que a minha vida pode estar a desfazer-se e vocês estão aí para me colar todinha de novo. Às vezes queria mais de vocês mas sei que vocês também já o devem ter querido de mim. É por isso que não há razão para vos dizer o nome deste blogue, porque o que vocês quiserem saber de mim só precisam de perguntar e porque há pensamentos que, não sendo só meus, têm que ser anónimos. Quero ser incorrecta sem ser mal interpretada porque as pessoas, muitas vezes, não lêem o que está escrito, lêem o que querem ler.

domingo, 2 de maio de 2010

Normalmente sou contra o futebol…

…menos quando o Porto ganha. SOMOS GRANDES PAH. É perder campeonato, é não ir à Champions mas a honra… essa… não se leva facilmente! :D

 

(e não me venham com os mimimi’s de que os portistas são uns hooligan’s que batem em toda a gente porque, primeiro, é um factor externo que não constitui argumento válido, segundo, esses gajos há em lisboa também e, terceiro, esses pseudo-portistas da batatada para mim não são mais que cães. Ou benfiquistas. lol)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

E se eu fosse má a sério...

...era o Joker. :)



Façam o teste, esta descrição assenta-me que nem um luva. Scary!

domingo, 25 de abril de 2010

“You are one good-looking son of a bitch. Good job mom!”

Patrick Dempsey, Matt Damon, Sting, Lenny Kravitz, Ethan “Handsome” Hawke, Josh Hartnett, Ben Affleck… Hilariante. Lol Handsome Men’s Club no Jimmy Kimmel.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Filmes eróticos

Acho que engravidei ontem a ver o Duelo de Titãs.

 

P.S. – Meninas, esqueçam o Avatar! As pernas do Sam Worthington ali estão operacionais.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

E ficou um bolo do caraças!!

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Amanhã faço mais um. E vou continuar a enfardar bolos e Hepburn e Bogart e Bette Davis até regurgitar chocolate. Ou até os torrents me rebentarem de vez com o computador. Uma das hipóteses vai acontecer…

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A woman is like a tea bag - you never know how strong she is until she gets into hot water

Ainda não há um dia que passe em que eu não pense no que aconteceu... e em ti. Os meses vão passando e às vezes acho que as coisas vão melhorar e que a distância entre mim e aquele ponto de viragem está iminente. A maior parte das vezes acho que isso nunca vai acontecer. E é isso que vou continuar a achar porque ainda me fazes muita falta. É por me fazeres falta que eu sei que a maior luta que ainda tenho que travar é a luta para me ter de volta. O que levaste de mim faz-me mais falta que tu.

domingo, 11 de abril de 2010

Um dia

Um dia a coisa cola-se com uma cola diferente, reconstrói-se e ganha uma forma singular e personalizada. Because that’s the way it crumbles. Life-wise. :)

 

sábado, 10 de abril de 2010

Há menos uma pessoa na minha vida

Morreu durante o sono, sem apelo nem agravo. Só agora consegui arrastar-me até aqui para escrever sobre isso. Eu já não estava com ela desde o Natal, na Páscoa fiquei retida em Lisboa por causa do trabalho e ela disse à minha irmã que me queria ver. Não me larga o pensamento de que ela foi sem que eu me tivesse despedido, uma pessoa que era uma certeza na minha vida desapareceu sem que eu lhe tivesse dito adeus e agora a última recordação que tenho dela é a vaga lembrança de um beijo apressado para não perder o comboio. Corta-me aos pedaços este pensamento. Desde que eu fui para a universidade e só ia a casa aos fins-de-semana, ela era a pessoa que parava tudo para me fazer cabidela ou canja de galinha, fosse de que maneira fosse só porque sabia que eu adoro. Cada vez que ia a casa, obrigava-me a trazer quilos de comida, nem que os metesse na minha mala sem eu ver. Uma mulher extraordinária que passou a vida a cuidar de toda a gente, já não há pessoas assim, que abdiquem da própria vida e façam das dos outros a delas, sem que isso seja uma obrigação mas um dever. É como se desaparecesse um bocado da minha história, da minha educação e o meu maior medo é que ela se tenha sentido sozinha nos últimos dias, mesmo que eu saiba que não. Foi uma das pessoas que mais fez por mim, a minha tia-avó. Queria ter-lhe dito isso e agradecer-lhe e não o fiz, sei que o fiz de outras maneiras mas faltaram as palavras que ela gostaria de ter ouvido. Agora tenho entalada na garganta a certeza egoísta de que despareceu mais uma pessoa que gostava honestamente de mim, aquelas raridades a quem podemos confiar amor e carinho, para dar e receber. Não sei o que é feito de ti mas vais viver sempre em mim Gininha, tem a certeza que há pessoas que vão sentir a tua falta, eu sou uma delas.

terça-feira, 30 de março de 2010

É possível passar dois dias na cama sem estar doente?

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É. E para satisfazer a curiosidade alheia :), acima está a gente toda que me causou um determinado mal estar na coluna nos últimos dois dias. Para não falar do agravamento dos fusos horários trocados (são cinco da manhã e eu ainda não desisti de Flash Forward). O balanço é positivo, tudo o que vi e revi (quando não há mais nada para ver ou é Scorsese ou é Scorsese) contribuiu grandemente para o enaltecimento da minha fé no cinema como terapia. As séries, essas, são da casa. Sendo que só saí de casa para ir ver Alice in Wonderland e não gostei, isto de folgar durante a semana pode tornar-se perigoso. Para a coluna. Horizontal é uma posição à qual devemos sucumbir esporadicamente e/ou por períodos convencionados. (E aqui estou a esboçar um sorriso.)
P.S. – Amanhã vai ser bonito.

P.S.II - O post anterior foi o nº100, o que faz deste o 101. Pronto, ficou assente.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Hoje deito-me assim...



...como acordei. Wandering around between the sky and some place else.

Off with their heads!

Não estava muito entusiasmada para ver este filme, não podia ser que toda a gente estivesse enganada. Não é um filme mau, de todo, se quiserem levar os filhos ao cinema este é um flick de luxo, afinal de contas é Tim Burton. E não há nada de errado com ele. Talvez a expectativa fosse muito grande mas aqui as coisas não funcionaram bem e acho que o facto de ser em 3D e de ser uma continuação da história original não têm nada a ver com isso.
Acho que talvez por ser uma adaptação da história de Lewis Carroll que mais puxa pela imaginação. Estava à espera de ver um mundo mais psicadélico, mais inebriante, personagens num limbo entre o real e o fictício e o que se vê não é nada disso. Não descurando as interpretações (Johnny Depp igual a si próprio) as personagens apresentam-se demasiado humanizadas, fixas, pouco surpreendentes; a Rainha Vermelha é irritante, a Rainha Branca um aborrecimento, a Alice podia nem ali estar. O Chapeleiro Louco, que é dos poucos que se safa, não encontra no que o rodeia o suficiente para que a personagem tenha o brilho que merece.
Até Peter Jackson, em Visto do Céu, foi mais feliz na criação de um mundo imaginário. Ali houve espaço para deixar a imaginação deambular, com o Tim Burton há qualquer coisa que nos prende ao chão, infelizmente. Porque não costuma acontecer.

Minhas queridas colegas

Eu sou uma pessoa que se apresenta simpática, sempre, o que não quer dizer que o seja. Sempre. Pois, pontos no i's, eu não quero saber dos vossos dramas familiares nem da vossa vida sexual (especialmente quando esta é um menu de um take-away), não quero que me leiam a sina nem que tentem decifrar o que me vai cabeça e muito menos que me digam "hoje não estás bem, eu conheço-te". Não me conhecem merda nenhuma. Normalmente estou bem mas há dias em que estou melhor se não me azucrinarem o juízo...

quinta-feira, 18 de março de 2010

The Lovely Bones - o veredicto

Tinha que vir aqui exprimir o meu descontentamento. Não é desilusão, é descontentamento.

Tudo o que eu senti no livro, a densidade da história, o peso das personagens e o acompanhamento que se faz das mesmas está completamente excluído do filme. Se o livro fosse uma carta de amor perdida anos e anos a fio até ser recuperada em pranto pelo dono, o filme seria um bilhete a dizer "até sempre" na porta do frigorífico.

Não é uma falha total, há muito de Peter Jackson ali (incluido um poster a anunciar os livros do Senhor dos Anéis na livraria onde a Susie vai com a avó no início do filme) mas este livro não era o Senhor dos Anéis e um "olhar sobre a paisagem" não chega para disfarçar a falta de argumento.

Bummer.

Facebook e merdas

Eu tenho um blog, já tive outro, do conhecimento dos meus amigos, entretanto surgiu a vontade de ter um espaço fora da zona de conforto, onde pudesse falar com gente que não conheço e que não me conhece. A necessidade de ter um espaço assim é do conhecimento geral, é mais fácil escrever a verdade numa página do que verbalizá-la enquanto nos olham nos olhos. Também há coisas que não suportaria verbalizar a não ser num sítio onde não tenha que sofrer as consequências. Talvez...
Enfim, hoje em dia, com os blogs, o facebook e não sei quê a noção de privacidade esbate-se e todos podemos ter acesso à vida diária de pessoas que conhecemos e que não conhecemos, anonimamente. O que pode ser muito chato.
Acontece que a minha vida sofreu umas mudanças drásticas, graças a duas pessoas, uma delas muito importante para mim. Outra não. Já caí, já me levantei, já me questionei, já estive em negação, já comi o pão que o diabo amassou mas cá estamos, há todo um cliché envolvido que dificilmente importa para o que eu quero dizer... Bem, a vida segue em frente para todos, para mim talvez mais devagar. Deve ser por isso que eu teimo em fazer coisas que fazem de mim uma pessoa menor. Não é preciso ter mais que dois dedos de testa para descobrirmos o que se passa na vida das pessoas, principalmente se elas o escarrapacharem na internet. Já vi coisas que me viraram os estômago do avesso mas como nós gostamos é de ter pena de nós próprios voltamos lá sempre que podemos para mais uma sessão auto-flagelação.
Eu não tenho, claramente, uma visão isenta das coisas. Principalmente de pessoas que me metem asco e que conheço pouco e não sei que raio de satisfação mórbida me traz saber como funciona a cabeça dessas pessoas através do que escreve, do que posta, do que comenta.
Não sei definir bem o que isto é, se é o meu ego a ripostar, se é o meu orgulho, se ainda não me desliguei disto, se estou maluca da cabeça, não sei. Sei que, dado o que tenho visto, caramba...
Será que quando nós encontramos a pessoa certa é quando começamos a publicar fotografias aos beijos e declamar o nosso amor juntamente com letras de canções e vídeos das nossas bandas preferidas? Será que é isso? Ou as pessoas podem passar uma relação inteira a fingir que são uma coisa e depois revelam-se quando encontrar um par igual?
Até que ponto a culpa é minha? Eu sempre fui honesta e igual a mim própria mas será que dei a oportunidade de deixar que o meu par pudesse ser ele próprio? Não acho que eu tenha sido essa pessoa, sempre fui a primeira a ceder em tudo... O que raio explica um comportamento destes?
Talvez isto seja tudo legítimo, talvez seja show-off. Quando é que chega o turning point? Quem raio preciso eu de assassinar para recuperar o meu desprezo geral pelos outros? Ai as saudades que eu tenho de ser só eu e mais ninguém...

Irena Sendler - que não vos passe ao lado também


Se forem como eu, não fazem a mínima ideia de quem é. É pena. Eu só soube hoje, através do mail que reproduzo aqui e que acho que vale a pena ler.

"Morreu hoje (12 Maio 2008), com 98 anos, Irena Sendler. Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!).

Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global


Mais informação aqui.

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Óscares

Ainda não vi The Hurt Locker mas se é melhor que Inglourious Basterds tanto no argumento como na realização vou gostar de certeza. Se não, vou ficar possessa. Estava à espera de mais para Tarantino... Whatever...

De resto, a noite foi sem surpresas. A não ser, talvez, Sandra Bullock. Mo'Nique e Cristoph Waltz justamente premiados, duas performances inesquecíveis, cada uma dentro do seu contexto. Cristoph Waltz teve, aliás, o que me pareceu ser o discurso mais bonito da noite.

Oscar and Penélope that's an über bingo.
I always wanted to discover some new continent and I thought I had to go this way, and then I was introduced to Quentin Tarantino (...) and he put this script in front of me and he said, "This is where we're going, but we're going the other way."

(...) and Quentin, with his unorthodox methods of navigation, this fearless explorer, took this ship across and brought it in with flying colors and that's why I'm here. And this is your welcoming embrace and there's no way I can ever thank you enough, but I can start right now. Thank you.

sexta-feira, 5 de março de 2010

The Lovely Bones


Já o tenho, ainda não o consegui ver. Foi um dos livros que mais me marcou em 2003 (lembro-me perfeitamente de ter escrito a data na contra-capa, no meu querido livrinho de capa dura do Círculo de Leitores que o filho da puta do meu ex-namorado não conseguiu ler porque diz que ficou "enjoado" com as primeiras páginas - ah e tal ia no carro - mas isso não o impediu de me ficar com ele... filho da puta) e estou à espera do momento certo para o ver porque se o Peter Jackson me falha neste nunca mais lhe falo. E ele nunca me falhou...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu quero que tu sejas melhor...

Já sofri por ti tantas vezes e não to mostrei. Quis que não sentisses o que toda a gente sente. Quis criar uma redoma de vidro à tua volta e não deixar que o teu coração ganhasse as mesmas feridas que o coração comum. Agora chegou uma altura da tua vida onde eu não tenho lugar e vais andar ao sabor do vento, vais descurar a inevitabilidade das consequências como eu sei que deve ser. Eu nunca to disse mas sempre sofri um bocadinho por ti quando chegavas a casa e não falavas comigo porque as tuas colegas gozavam contigo na escola. Se eu pudesse voltar atrás no tempo, nascias outra vez. Mas não posso. Então só queria que tu não te esquecesses de mim e de que estou aqui para ti, sempre. Tem paixão pela vida, diverte-te, ama que é a melhor coisa que te pode acontecer e aproveita tudo de bom que a vida tem para te dar. Mas pensa sempre em ti primeiro, não to digo por ser fria como tu pensas que eu sou, digo-te porque sou exactamente o contrário. Sou como tu. Mas não quero que tu sejas como eu. Gostava que nenhuma de nós fosse orgulhosa ao ponto desta conversa ser feita nas entrelinhas de conversa corrente mas infelizmente tiramos a pinta do pai. Nunca me escondas a tua vida, quero saber de cada passo e quero estar lá quando caíres. Não quero que te sintas sozinha, quero que sejas forte e quero que sejas feliz a maior parte do tempo. Afinal de contas sou a tua irmã portanto sou mais do que tua mãe.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um é bom, dois é...



Não é completamente diferente quando se vê que são pessoas realmente apaixonadas pela música? É sim.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Totoooooooooo

Vi-o algures por aí e lembrei-me de como continuo a achar que este é o melhor filme de sempre.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E mais não digo

A vida come-nos os olhos e caga-nos nos buracos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Espinha dorsal

Relações no geral nunca foram o meu forte. Crio laços muito fortes mas com os poucos que chegam perto o suficiente para ver através da barreira de bichinho do mato assustado e imaturo. No entanto, nunca careci de amizade, acho eu. Sempre achei que nunca seria capaz de magoar alguém, que não seria egoísta o suficiente. Nisso estava enganada, somos todos egoístas o suficiente, até eu. Nunca poderei dizer "desta água não beberei" porque eu não sei o que as circunstâncias poderão fazer de mim. Nunca ninguém sabe... Até chegar a esta conclusão o caminho é tortuoso, não somos todos talhados para dar a outra face, muito menos eu. Sou capaz das maiores atrocidades quando gosto de alguém e por atrocidades entenda-se dar o braço a torcer de forma escandalosa, mas calar-me quando acho que tenho razão... Isso dá cabo de mim. Já fiz muitas asneiras, nenhuma delas que prejudicasse alguém por quem tenha sentimentos, mas já fui dissimulada o suficiente para virar o foco a quem me fez mal. Não me arrependo de nada porque mesmo sabendo que toda a gente pode cometer um deslize, há coisas que eu nunca faria. Não porque transborde de altruísmo e compaixão, nada disso, sou uma pessoa como outra qualquer com as mesmas fraquezas. Há coisas que eu não faria porque sou orgulhosa demais para deixar que haja por aí gente que me possa apontar o dedo. Se há coisa que o meu pai e a minha mãe me passaram foi um sentido enorme de vergonha na cara, pode não ter sido nos melhores moles, mas estão aqui e a vergonha na cara impede-me de arrasar a vida alheia só porque posso. Se gente que o faz tivessem um pai e uma mãe que lhe incutissem o mesmo o mundo não era um lugar melhor porque filhos da mãe somos todos por natureza mas, pelo menos, haveria espaço para a reflexão. Reflexão sobre as nossas atitudes e sobre a noção de respeito.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Olá, o meu nome é Mario Crespo e sou um bocado imbecil

Aguardo com alguma ansiedade o dia em que vai ser exigida a abolição do código deontológico do jornalismo. Honestamente, já o vi mais longe. Aliás, tenho medo de sair à rua e não dizer mal do governo. SÓ do governo. Porquê? Pouca gente sabe. Mas como é o que toda a gente diz...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dia do mel

Ontem passei o dia a rebaixar o dia de S. Valentim como o projecto comercial que é, um dia em que não se pode sair de casa porque mete nojo, etc, etc. O dia dos namorados que passei com o meu ex-namorado valeu pelo que aconteceu dentro de casa, não fora. Fomos jantar a um restaurante que gostávamos muito e aquilo estava transformado num quartel semi-hipócrita do batalhão da foda. Whatever... Point being... À noite estava a ver 30 Rock e o Frank disse à Liz que o dia dos namorados é suposto ser o dia em que ficamos a saber que há alguém que se importa um bocadinho connosco. E aquilo pôs-me a pensar...

A tua amiga, também encalhada, convidar-te para um jantar romântico no Mac seguido de uma bebedeira conta?


A minha vida está feita num trapo. :(

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A geração dos miseráveis

A minha geração sabe o que isto é, conhece estes exageros, viveu histórias muito iguais, tem vários modelos gps pelas montras mas não lhe elucidam direcções, já não tem colos para chorar à noite, as cidades são demasiado grandes para ter amigos por perto e existe a falácia facebook para fazer de conta que não, não gosta de olhar para o talão do multibanco quando vai levantar dinheiro, não tem intimidade com certezas, a televisão mostra a qualquer momento que os edifícios esmagam trinta mil cabeças num instante, toda a gente conhece alguém que se deu mal com tudo isto e trabalha com pouca dignidade num call-center e mesmo assim morre de medo da miséria anunciada num e-mail com más notícias.
Estamos todos fodidos e cada um para seu lado a tentar respirar da melhor maneira.
Sai uma máscara de oxigénio para os estropiados da mesa três, por favor.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Pinto da Costa é um mafioso, tudo bem...



...é também dos poucos mafiosos que são estúpidos como portas porque o que eu vejo ali é um tipo de pressão "normal", feita através da comunicação social, como se faz em muitos outros campos de interesse público como a política, por exemplo. O Luís Filipe Vieira faria exactamente a mesma coisa para defender os interesses dele, não deixava era rabos de fora. Por mim, tudo o que é relativo a futebol podia implodir e ser expelido pelo cú do universo mas como a malta curte é opinar, eu cá não vejo qual é o alarido em relação a estas escutas. Comem todos os dias coisas bem piores da imprensa que lhes moldam o cérebro até ganhar a forma de uma Bimby e não se queixam. O Pinto da Costa que seja passado a ferro pela brigada de trânsito, whatever, parem é de berrar por preciosismo. Hipócritas e alarmistas... dasse!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Eu não peço para ver cores, isso acontece quando vou ao cinema ou quando como um bom bife...

I would settle with my heart not pumping through my chest like a huge lead ball sometimes, making me feel on the edge everyday, not to mention the consequent "i'm a failure" damn mood.

Adoro estar sozinha, assim não posso.